sexta-feira, 3 de junho de 2016

Costazzurra - Montepulciano D'abruzzo - 2006 - DOC


Vinho italiano na taça.
Este vinho foi comprado em promoção, pois a loja estava encerrando suas atividades.
Gostei do rótulo e resolvi colocá-lo na sacola.

Originário da região de Abruzzo, é elaborado com a casta Montepulciano e permanece por 4 meses em barricas de carvalho.
Possui cor rubi intenso e muitas lágrimas.
No nariz, apresentou toques de caramelo, madeira e compota de fruta negra.
Em boca, o tanino bem presente, boa acidez e persistência, porém, não identifiquei aromas específicos.

Um vinho bem interessante pelo preço que é vendido (em média R$26,00) e acaba por ser um bom custo benefício.
Compraria novamente sem problemas.
Uma dica: este rótulo acompanhou muito bem uma comida chinesa.

Saúde!!

Don Laurindo - Estilo - Reserva 2008


Desde que conheci a Don Laurindo, virei fã.
Vinícola pequena e que faz vinhos de muita qualidade.
Vamos ao líquido:

Elaborado com as uvas Malbec, Tannat e Ancellotta, este assemblage inusitado é condizente com seu nome, tem estilo.
Fabricado em apenas 6.560 garrafas, bebemos a de n° 5.068.
No visual, mostrou cor rubi escura e poucas lágrimas.
No nariz, percebi a madeira bem presente e um toque de frutas, que me lembraram as pretas.
Em boca apresentou taninos firmes e boa acidez. O frutado se fez presente.
Tem 12% de álcool, o qual não apareceu.

Um vinho leve e fácil de beber. Custa, na vinícola R$60 e é um vinho que merece ser degustado.

Saúde!!

Concha Y Toro - Frontera - Rosé - 2010



A refrescância que um vinho pode ter é, sem dúvida, fascinante.
Em uma espécie de "veranico de maio", resolvi degustar o último rosé presente na adega (preciso comprar mais alguns).
Confesso que sou um fraco conhecedor deste tipo de vinhos e pretendo me inteirar mais sobre eles.
É notório que os rosés sofrem um certo preconceito. Ora, eles não são brancos e nem tintos!
Porém, recomendo deixar o preconceito de lado e partir para a prateleira da loja mais próxima, a fim de degustar um vinho que agrega características tanto de brancos, quanto de tintos.
Você pode se surpreender.

Então, ao vinho.
De cor rosa claro e poucas lágrimas, este rosé da renomada Concha Y Toro trouxe ótimos aromas, lembrando sempre futas vermelhas, com um toque adocicado.
No paladar, frutas vermelhas que lembravam morango, framboesa e até groselha. O álcool (12,5%) nem deu as caras, e isso é bom.
Contudo, o que mais impressionou foi sua refrescância. Vinho para matar a sede, uma vez que o rosé deve ser tomado um pouco mais resfriado (em geral de 6° a 12°).
Custa em média R$25,00, e cumpre seu papel, sendo um vinho leve, fácil de beber e com uma boa relação preço/qualidade.

Saúde!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Casa Valduga 130 - Brut


Caros amigos,

Com a virada de ano, nada mais justo que degustar um ícone brasileiro.
O espumante escolhido para a virada é um colecionador de prêmios, no Brasil e no mundo (inclusive França).
É tido como um dos melhores espumantes brasileiros e, recentemente, ficou em 2° lugar no guia elaborado pela conceituada revista Adega.
O charme começa pela garrafa, muito diferenciada e que, para os que gostam de arriscar coisas diferentes para a casa, pode até virar um belo vaso.

Vamos ao líquido:
Elaborado com as uvas Pinot Noir e Chardonnay (de safras especiais), este espumante, segundo o site da vinícola, fica maturando, após refermentação, de 48 a 60 meses.
Com perlage fina e intensa, apresenta cor dourada brilhante.
No nariz, muitos aromas, como o pão tostado e a manteiga, fruta branca, toques florais e amêndoas.
Em boca, fruta seca, com acidez bem acentuada e boa persistência.
Uma espumante levíssima e amável.
Sem dúvida faz jus aos prêmios que ganhou e, certamente, entra para a galeria de melhores espumantes degustados por este humilde blogueiro.
Pela garrafa, paguei R$50,00 na Vinhos & Sabores, já, na vinícola, a mesma sai por volta de R$67,00.
Um ótimo custo benefício e uma grande dica para queles que não querem gastar absurdos por Champagnes e, mesmo assim, beber algo de muita qualidade.

Começamos bem 2013. E que venham muitos rótulos como este.

Saúde!!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Adolfo Lona - Brut - Champenoise


Amigos,
Há tempos não posto nenhum vinho por aqui, pois o tempo está curto, mas, as degustações seguem.
Com a chegada do Réveillon, nada mais normal que postar um espumante como dica.

Este rótulo foi degustado há algum tempo e foi comprado diretamente na vinícola, pelas mãos do simpático e competente Adolfo Lona.

Vamos ao líquido.
É elaborado pelo método tradicional, ou seja, a 2ª fermentação é feita em garrafa e conta com as variedades Chardonnay e Pinot Noir.
Apresentou cor amarelo palha com perlage fina e intensa.
No nariz, o toque amanteigado se fez bem presente, bem como o floral.
Em boca, confirmou-se os aromas do olfato, com o floral um pouco mais presente, e a manteiga dando um toque refinado.

Um espumante leve e muito gostoso de beber.
Custa em média R$41,00 e é uma boa compra para as festas de final de ano.

Saúde e um ótimo 2013.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Tierruca - Chardonnay - 2010


Vinho de supermercado (e barato) na taça.
Por vezes, no mundo do vinho (e não só nele) devemos nos despir de preconceitos.
Dessa vez, resolvi abrir um vinho bem barato e facilmente encontrado em prateleiras de supermercado.
Trata-se do chileno Tierruca, da vinícola Viñedos Marguire.
Confesso que relutei um pouco antes de comprá-lo novamente (havia bebido faz bastante tempo), mas, a curiosidade falou mais alto.
Vamos ao líquido:

De cor amarelo palha, este Chardonnay apresentou lágrimas grossas.
No nariz, apenas um aroma me veio a mente, abacaxi. Embora tenha sentido outros aromas, confesso que não consegui identificá-los.
Em boca, um vinho bem frutado, onde o abacaxi deu lugar a pera.
Boa acidez e refrescância, aparecendo um pouco de amargor ao final.

Em um contexto geral, um vinho simples, mas que, pelo seu preço (R$11,00), vale a pena.
Não pede comida e pode ser degustado descompromissadamente. Mas tenham em mente que é um vinho que vale o seu preço, ou seja, não é nada extraordinário.

Saúde!!

sábado, 20 de outubro de 2012

Toro Loco - Tempranillo - 2011



Caros leitores,
Hoje escrevo sobre um vinho, no mínimo, curioso, afinal, ganhou medalha de prata na famosa competição inglesa International Wine & Spirits Competition e custa, na Inglaterra, o equivalente a R$12.
Seria um vinho tão bom assim? Descobriremos.
O fato é que o rótulo virou fenômeno mundial e, no Brasil, todos os lotes foram vendidos.
Resolvi, então, acabar com a minha curiosidade sobre o vinho que, confesso, era bem grande.

Vamos ao líquido:
Elaborado com a casta Tempranillo, possui 12,5% de álcool e leva consigo a Denominação de Origem Protegida.
De cor rubi avermelhado, apresentou bordas violáceas e lágrimas finas.
No nariz, um toque adocicado e fruta fresca.
Em boca apresentou taninos domados, boa acidez e uma boa persistência, porém, confesso que apenas tive alguma lembrança de frutas no paladar.

Em suma é um vinho leve e fácil de beber. Não pede acompanhamentos, podendo ser degustado descompromissadamente, mas também pode acompanhar pratos leves.
Mas... e a pergunta do início? Ele merece medalha de prata?
Na minha humilde opinião, não. Mas é um vinho sem qualquer defeito e que tem um ótimo custo benefício, uma vez que está custando R$25,00 no Brasil.
Assim, pelo preço e pelas curiosidades que o vinho oferece, recomendo aos amigos.

Por ser um vinho jovem, resolvi guardar outra garrafa para abrir no ano que vem, para ver como ele se comporta com uma pequena guarda.

Abraços e saúde.